segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Olá!
Você que se diz uma pesssoa preocupada com os assuntos que envolve sua comunidade e o Brasil. E para você que vou pedir. Venho abrir esse espaço para divulgar a campanha contra candidatos que foram a favor do "ato medico", Você que é do estado de Mato Grosso do Sul os candidatos são: Dagoberto, Geraldo Rezende; Marçal Filho e Vander. Eles qurem minimizar nossos direitos como profissionais de saúde. Se você é de outro estado veja no link abaixo quem são os candidatos TARJA PRETA.
 
http://www.atomediconao.com.br/ti/listasp1.asp?id=MS

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Incontinência Urinária
Você sabe o que pode levar a mulher a desenvolver incontinência urinaria?
Antes vamos conhecer um pouco o que significa este termo e suas características.
• Anatomia do Assoalho Pélvico Feminino
Vamos conhecer as estruturas importantes para compreender o mecanismo de continência urinária.



Neurofisiologia da Bexiga
A micção está relacionado ao sistema nervoso autônomo (SNA) simpático, T1 e L2 fibras simpáticas eferentres responsáveis pelo enchimento da bexiga urinária (relaxamento do detrusor) e SNA parassimpático S2 – S4 fibras parassimpáticas eferentes (esvaziamento) que causa causam contrações coordenada da musculatura lisa.


Quando os receptores sensoriais presentes na bexiga percebem a dilatação da parede do órgão, enviam estímulos ao cérebro, que retorna os estímulos motores para o músculo detrusor, promovendo a contração da bexiga aumentando a pressão intravesical estimulando a musculatura lisa do esfíncter uretral interno a se abrir (movimento involuntário) cabendo ao individuo contrair o esfíncter externo (movimento voluntario) evitando a saída da urina ou deixando escapar sem nenhuma restrição. Esses fenômenos ocorrem de forma sincronizada, o que se chama micção sinérgica.

• Tipos de IU
Ocorre quando não consegue armazenar a urina ou incapaz de esvaziar completamente. As IU podem ser persistentes ou transitórias.

IUE- Incontinência Urinária de Esforço: ocorre quando uma pressão extra é transmitida para a bexiga e uretra levando a perda de urina. Em condições normais a uretra é capaz de suportar qualquer aumento de pressão abdominal, esforço físico, espirro, tosse, até mesmo o riso. Entretanto, quando há lesão ou fraqueza da musculatura do assoalho pélvico, a bexiga e a uretra sofrem um processo de herniação. Durante o esforço a uretra se move para uma posição extra abdominal, assim a pressão da bexiga será maior, ocorrendo assim à perda urinária, popularmente conhecida como bexiga caída.
A Incontinência de Esforço se divide em:

 Hipermobilidade do colo vesical: Há esvaziamento de urina por aumento súbito de pressão abdominal.

 Insuficiência Esfincteriana: Quando há perda urinária ocorre com mínimos esforços ou mesmo em repouso.

IUU- Incontinência Urinária de Urgência: ou bexiga urge-incontinência (bexiga hiperativa). Quando há contração involuntária do músculo detrusor (durante a fase de enchimento), causando mais pressão na bexiga do que na uretra. Existe a sensação de querer urinar, mas não há tempo de chegar ao banheiro.
IUM- Mista: Paciente desenvolve mudança anatômica das vísceras e contrações involuntárias do detrusor. Tendo os sintomas tanto da IUE quanto IUU.

• Técnicas Fisioterápicas de Tratamento
O tratamento fisioterapêutico é a primeira opção da maioria dos pacientes e profissionais da saúde. São mínimos os efeitos colaterais e visto que restabelece as funções naturais do assoalho pélvico.

 Cinesioterapia: Modalidade terapêutica que visa à resistência uretral e melhora dos elementos de sustentação dos órgãos pélvicos. Os exercícios são contrações controladas e sistematizadas dos músculos do AP (sem contrair outros músculos).

 Cones Vaginais: Indicado para casos leves e moderados de IU. São pequenas cápsulas de formato anatômico compostas de chumbo recoberto com plástico, peso varia de 20 a 100 gramas. É considerado método complementar para aumentar a força e resistência perineal.

 Biofeedback: É monitoramento por aparelhos, empregado para o reconhecimento da musculatura envolvida no relaxamento e contração uretral. Tornando consciente a ação dos grupos musculares. Também é associada a outra forma de tratamento.

 Eletroestimulação: Técnica utilizada para promover fortalecimento da musculatura pélvica, aumentando o tônus da uretra e vascularização da região. Inibir o músculo detrusor diminuindo o numero de micção, aumentando a capacidade vesical. Os parâmetros varia de acordo com os sintomas para aumentar tônus a Fr 50 a 100Hz, para inibição do reflexo muscular a Fr utilizada e 5 20Hz. Tempo de aplicação e 20 a 30 minutos de 1 a 3 vezes no dia.

 Reeducação comportamental: As pacientes são instruídos a estabelecer um ritmo miccional iniciando de hora em hora seguido de aumento progressivo desse intervalo.

A cada ano aumenta o numero de pessoas com disfunções ligadas a problemas da musculatura do assoalho pélvico. O fortalecimento desses músculos é muito importante não só na gestão de IU, mas sim durante toda a vida; pois os mesmos agem como uma rede para apoiar o útero, a bexiga, intestino e outros órgãos da bacia.
A fisioterapia utiliza de vários métodos para a prevenção e tratamento da IU evitando assim a cirurgia. Se não houver a reversão do quadro a cirurgia é mais indicada.
Não sofra desse mal, procure seu medico e faça uma consulta e indique a fisioterapia. Faça o tratamento e viva melhor.