Saúde da Mulher

Tipos de Parto

Atualmente, em muitos hospitais, contradizendo orientações do Ministério da Saúde, o parto normal tem sido caracterizado pela separação da gestante e do companheiro ou acompanhante e pouca movimentação. O parto é um processo fisiológico normal que, na maioria dos casos, deveria se desenvolver sem intervenções.

Parto Normal
O parto normal começa com a abertura completa do colo uterino e termina com a expulsão da placenta. É caracterizado pela expulsão voluntária da parturiente, que possui papel importante durante o trabalho de parto, cabe a ela a força de expulsão do bebe. Um preparo adequado desde a gestação para este momento pode significar um parto mais rápido, menos doloroso e mais saudável para a mãe e o bebe.

Parto Fórceps
Quando bem utilizado é instrumento valioso, colaborando de forma efetiva e importante na realização do parto natural. Infelizmente, o estigma negativo que lhe foi imputado pelas antigas práticas obstétricas persiste entre os leigos. Suas principais funções: apresentação, tração e rotação do pólo cefálico fetal.

Parto Natural
Com movimentos de resgate de uma vida mais saudável, natural e espiritualizada, muitas mulheres passaram a optar pelo parto natural, sem intervenções, sem anestesia e domiciliar em muitos casos.

Parto de Cócoras
Tem retomado seu espaço por ser mais rápido, cômodo para a mulher e mais saudável para o bebe, pois não se produzia mais a compressão de importantes vasos sanguíneos, o que acontece com a mulher. No Brasil este parto e mais comum entre a comunidade indígena.

Parto na Agua
Este parto é original da França com Michel Odent que começou a usar a banheira com agua quente. O efeito relaxante da agua reduz as sensações de dores provocados pelas contrações que ocorrem no parto. Outro aspecto positivo é a atuação do companheiro durante o processo de parto. Ele fica dentro da banheira sentado atrás da mulher, dando apoio emocional e incentivo além de ter a responsabilidade de cortar o cordão umbilical.

Parto Leboyer
O obstetra francês Frederic Leboyer na década de 70 chocou o mundo com imagens e uma nova proposta de fazer parto, que foi publicado no livro “Nascimento sem violência”. A proposta é tirar as luzes fortes da sala de parto, não falar alto na sala de parto, não pendurar o bebe pelos pes e sim colocar no colo da mãe.

Parto Cesariana

Trata-se de um procedimento cirúrgico à disposição do profissional médico, cujo objetivo é contribuir para a redução nos índices de morbimortalidade perinatal. Contudo, se utiliza fora dos critérios a que se propõe.

O Brasil ocupou, até pouco tempo a marca nada invejável de campeão mundial de operações cesarianas. Se por um lado, a cesária realizada devido as razões médicas tem um grande potencial de reduzir a morbimortalidade materna e perinatal, por outro lado, o exagero de sua pratica, tem efeito oposto, inclusive por consumir recursos precisos do sistema de saúde.
A decisão pela indicação de se realizar uma cesariana deve ser médica, com a participação ativa da mulher.

Eu Sou 12 por 8

Vamos divulgar essa campanha, que é muito importante, pois a Hipertensão é uma doença silenciosa causadora de morte. 

Saúde da Mulher

Parto, Concepção de uma Vida

O trabalho de parto é o processo pelo qual o útero expele o bebe. O seu inicio ainda é desconhecido, porém, considera-se a possibilidade ser iniciado pelo próprio peso do bebe empurrando a cérvice. O que caracteriza o trabalho de parto é; ruptura do saco amniótico com saída do liquido; saída do tampão mucoso e as contrações uterinas, rítmicas e progressivas sendo de 2 ou 3 concentrações no período de 10 minutos dando o inicio o trabalho de parto.

O parto inicia-se por volta da 40º semana de gravidez, que se divide em três frases.

Na primeira, há contrações do útero e dilatação do colo do útero. As contrações podem começar a qualquer momento nos dias seguintes a perda do tampão. A medida que se passa as contrações tornam-se gradualmente mais fortes e regulares. Esta fase dura aproximadamente 6 a 12 horas.

A segunda fase do parto, o bebe passa do útero até a vagina e nasce. Está fase é mais rápida que a primeira, dura de uma a duas horas. O colo do útero fica completamente dilatado, as contrações uterinas intensificam e são dolorosas.

Na terceira fase do parto, a placenta separa-se do útero. Após o nascimento do bebe o útero recomeça a ter leves contrações, o desprendimento da placenta leva de 5 a 15 minutos após o parto.

O trabalho de parto tem duração variável de mulher para mulher. Multíparas tem o trabalho de parto mais curto, 6 a 8 horas, e primíparas geralmente tem o trabalho de parto entre 12 e 14 horas. Se o trabalho de parto não houver dilatação ou aumento da intensidade e frequência das contrações, o obstetra pode decidir pela aceleração através da infusão de ocitocina ou mesmo indicar cesária.

Durante esse período, é fundamental esteja consciente da evolução do trabalho de parto e dos procedimentos que será sujeita. O obstetra fará toque vaginal em intervalos 1 a 2 horas para avaliar a dilatação do colo, ausculta dos batimentos cardíacos do bebe. Outros procedimentos são realizados antes do parto, como limpeza intestinal, tricotomia.

A parturiente não deve se obrigada a permanecer no leito. A mulher deve se movimentar conforme sua preferência, e é importante que adote a posição vertical do tronco (em pé ou sentada) na maior parte do tempo. Esta posição favorece a abertura do colo e acelera esta primeira fase do trabalho de parto. Falaremos mais deste assunto na próxima postagem em atuação do fisioterapeuta durante o parto.